Um dia depois de apresentar suas propostas para a paz no Oriente Médio e para um recomeço nas relações dos Estados Unidos com os muçulmanos, o presidente Barack Obama visitou o campo de concentração de Buchenwald, na Alemanha, onde 56 mil pessoas foram mortas, e convidou o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, a fazer o mesmo para nunca mais negar o Holocausto.
Obama visitou primeiro a catedral de Dresden, uma cidade destruída por bombas incendiárias em 1945, no fim da Segunda Guerra Mundial, num ataque considerado criminoso pelos alemães.
Depois de uma reunião de trabalho com a primeira-ministra Angela Merkel, eles foram, em companhia do escritor Elie Wiesel, sobrevivente do Holocausto e ganhador do Prêmio Nobel da Paz, até Buchenwald, um campo libertado pelos americanos com a participação de um tio-avô do presidente americano.
No discurso, Obama lamentou que ainda hoje haja genocídios, tentativas de exterminar um povo inteiro, e criticou a negação do Holocausto como uma atitude sem sentido, ignorante e odiosa.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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