Uma análise preliminar do resultado da eleição presidencial de 12 de junho feita pelo Royal Institute of International Affairs (RIIA), de Londres, a Chatham House, desmonta a fraude armada pelo regime fundamentalista do Irã.
Os autores alegam que a única maneira de apurar 46 milhões de votos em poucas horas seria fazer a contagem inicial nas seções de votação, deixando para a Comissão Eleitoral do Ministério do Interior apenas o trabalho de conferir as cédulas e fazer a totalização.
Pela primeira vez, a apuração foi totalmente centralizada. Além disso, a porcentagem de votos dos candidatos praticamente não variou durante a apuração.
Duas províncias registraram número de votantes superior ao total de eleitores inscritos. Em outras quatro províncias, o comparecimento teria sido superior a 90%.
O estudo tenta identificar de onde teriam vindo os votos para dar ao presidente fraudulentamente reeleito uma votação 13 milhões de votos superior à que obteve no segundo turno da eleição de 2005. Conclui que ele precisaria ter recebido votos de quem não votou em 2005, dos eleitores de seu arqui-inimigo político Ali Akbar Hachemi Rafsanjani e 44% dos votos dos reformistas.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário