Seis anos depois da invasão do Iraque, os Estados Unidos retiraram hoje todos os seus soldados que patrulhavam cidades do país. Cerca de 131 mil soldados americanos recuam para suas bases, mas podem ser chamados para emergências.
A transição foi festejada nas ruas e presidida pelo primeiro-ministro Nuri al-Maliki. De agora em diante, as forças de segurança iraquianas serão responsáveis pelo policiamento nas cidades.
O comandante militar dos EUA no Iraque, general Ray Odierno, declarou estar confiante de que os iraquianos estão preparados para sua nova missão.
Em Washington, o presidente Barack Obama declarou que foi um passo importante para a retirada de todas as tropas americanas de combate até setembro de 2010 e a retirada total até 2011. Mas não tem ilusões.
Obama citou como exemplo do desafio a explosão de um carro-bomba que matou 25 pessoas hoje em Kirkuk, na região curda do Norte do Iraque, hoje a região mais violenta do país, por causa do conflito entre os curdos e os árabes sunitas que migraram para lá por ordem do governo Saddam Hussein (1979-2003).
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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