Ao cortar hoje a taxa básica de juros dos 16 países da zona do euro em apenas 0,25 ponto percentual, para 1,25% ao ano, o Banco Central da Europa adotou mais uma vez uma opção conservadora, alimentando a crítica de que está sempre atrás da curva.
A expectativa do mercado era de uma redução de 0,5 ponto percentual, para 1%. Isso deixaria a taxa de juros real negativa porque a inflação na zona do euro está em 1,1% ao ano.
O presidente do BCE, o francês Jean-Claude Trichet, deixou claro na entrevista coletiva que o banco prefere guardar alguma pólvora para o próximo mês. Já os analistas do mercado não entendem por que o BCE prefere adiar o juro zero até sua próxima reunião, se não acredita que a situação econômica possa melhorar.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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