O investimento estrangeiro direto na China caiu 20,6% no primeiro trimestre para um total de US$ 21,8 bilhões. No mesmo período do ano passado, crescera 61%.
Em março, as empresas estrangeiras investiram US$ 8,4 bilhões. Foi o maior valor desde outubro do ano passado, no auge da crise. Então, o governo chinês tenta apresentar o resultado com a expectativa de que o pior já passou.
No sábado passado, o primeiro-ministro Wen Jiabao declarou haver sinais claros de um início de recuperação, com crescimento de 8,3% na produção industrial em março, na comparação com o mesmo mês no ano passado.
A venda de casas aumentou na China. Isso ainda não chegou à construção civil porque há um estoque razoável de casas a venda. Mas logo haverá necessidade de construir mais.
Se a China mantiver uma taxa elevada de crescimento, haverá demanda para os produtos primários exportados pelo Brasil. A plena recuperação depende da retomada do crescimento nos Estados Unidos, na Europa e no Japão, que são grandes consumidores de produtos chineses. Isso é improvável em curto prazo.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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