Os Estados Unidos e o México decretaram estado de emergência na saúde publica para combater a epidemia de gripe suína. Mas de 100 pessoas morreram no México e outras 350 estão contaminadas.
Nos EUA, há pelo menos 20 casos, mas todos os doentes estão em recuperação. Também foram registrados casos no Canadá.
A Cidade do México, uma das maiores metrópolis do mundo, com cerca de 20 milhões de habitantes, mais parecia uma cidade-fantasma neste domingo.
Ao suspender as aulas em todas as escolas públicas e privadas até 6 de maio, o prefeito da capital, Marcelo Ebrard, fez um apelo às empresas para que reduzam ao máximo suas atividades. Ele quer diminuir a movimentação de pessoas para evitar a contaminação.
O presidente Felipe Calderón decretou estado de emergência. Isso lhe dá poderes para isolar doentes, ordenar a inspeção de casas e suspender eventos públicos.
Para o diretor interino do Centro de Controle de Doenças dos EUA, a boa notícia é que todos os americanos doentes foram curados ou estão em recuperação.
Pelo menos mais nove casos foram confirmados nos EUA, agora em Nova York, além dos anteriores, na Califórnia, no Texas e em Kansas, sinal de que o vírus se espalhou.
Em Tijuana, no México, quem cruza a fronteira em qualquer dos dois sentidos é alertado para os riscos de contaminação.
A Espanha examina oito casos suspeitos de doentes que estiveram no México. Na França, há quatro casos suspeitos. A Alemanha toma medidas para aumentar a vigilância sanitária. No Reino Unido, a Escócia examina dois suspeitos. Todos estiveram no México. Na Nova Zelândia 25 estudantes e professores que chegaram do México estão em quarentena para evitar o contágio.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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