No fim de sua reunião anual, o Fundo Monetário Internacional e o Banco Mundial advertiram que a crise econômica mundial está provocando uma calamidade humanitária.
Em nota oficial, as duas instituições econômicas internacionais observaram que "a economia global se deteriorou dramaticamente... Os países em desenvolvimento enfrentam consequencias especialmente sérias na medida em que a crise econômica e financeira se transforma numa calamidade humana e desenvolvimentista".
Desde o agravamento da crise financeira, em setembro, mais 50 milhões de pessoas no mundo inteiro caíram abaixo da linha de pobreza absoluta. Até o final do ano, podem ser 90 milhões. O total de famintos passou de 1 bilhão.
O FMI reduziu sua previsão para o crescimento da África este ano para 2%, depois de uma expansão de 5,25% no ano passado.
Para o presidente do Banco Mundial, Robert Zoellick, "é de uma importância vital que os programas de estímulo dos países desenvolvidos sejam acompanhados por ajuda para quem não pode pagar planos bilionários".
O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Timothy Geithner, concordou: "A ajuda aos países mais pobres deve ser uma prioridade".
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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