A maior economia do mundo prossegue em marcha triunfal: cresce sem parar a cada trimestre desde junho de 2009 e cria mais postos de trabalho do que fecha todo mês desde novembro de 2010. No mês passado, o saldo foi de 225 mil vagas, superando a expectativa do mercado, que era de 160 mil empregos. O índice de desemprego subiu de 3,5% para 3,6%, sinal de que há mais gente procurando emprego.
Com a revisão para cima dos dados de novembro e dezembro, nos últimos três meses, a economia dos Estados Unidos criou em média 211 mil empregos a mais do que fechou. Os salários cresceram em média 3,1% ao ano, em comparação com 3% em dezembro. O salário médio subiu 7 centavos para US$ 28,44 por hora.
O desemprego baixo aumenta a procura por bens de valores mais altos, observou Robert Jones, presidente da American Sale, uma loja especializada em produtos para recreação em casa, como piscinas infláveis e trampolins: "Quando a demanda aumenta, você precisa fazer mais, então precisa de mais gente."
Depois de cortar a taxa básica de juros três vezes no ano passado, o Conselho da Reserva Federal (Fed), a direção do banco central dos EUA, manteve a taxa na reunião da semana passada.
Em janeiro, a indústria manufatureira cortou vagas, mas a construção civil, a saúde, a estocagem e os transportes contrataram mais. No ano passado, o saldo foi de 2,096 milhões de empregos.
De olho na reeleição em 3 de novembro, no Discurso sobre o Estado da União, o presidente Donald Trump reividicou toda a responsabilidade pela recuperação da economia, que começou no governo Barack Obama. Na média mensal, foram criados mais empregos sob Obama.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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