Em reação a ataques de foguetes, a Força Aérea de Israel atacou hoje alvos da organização terrorista Jihad Islâmica para a Libertação da Palestina na Faixa de Gaza e na Síria. Seis milicianos palestinos foram mortos. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu ameaçou o Movimento de Resistência Islâmica (Hamas), que controla Gaza, de ir à guerra se os ataques continuarem.
Desde domingo, pelo menos 25 foguetes foram disparados contra o Sul de Israel, que realiza eleições daqui a uma semana. Nesta segunda-feira, foram pelo menos 14 foguetes. Doze foram abatidos pelo Domo de Ferro, o sistema de defesa antimísseis de Israel. Dois caíram em campo aberto, sem ferir ninguém.
Além da Jihad Islâmica, a Frente Democrática pela Libertação da Palestina (FDLP) também reivindicou a autoria dos ataques de foguetes. "A luta não acabou", afirmou Abu Hamza, porta-voz da Brigada al-Quods, o braço armado da Jihad Islâmica.
"A guerra é o último recurso, mas talvez não haja saída. Estamos preparando uma campanha radicalmente diferente", ameaçou Netanyahu. "Se Israel tiver de lançar uma operação militar em grande escala, terá de ser um golpe maior do que os anteriores. Podemos ter de realizar a mãe de todas as operações."
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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