quarta-feira, 19 de fevereiro de 2020

Trump ofereceu perdão a Assange se livrasse a Rússia, diz advogado

O presidente Donald Trump ofereceu indulto ao anarquista australiano Julian Assange, fundador do WikiLeaks, que pirateia dados de governos e empresas, desde que ele declarasse que a Rússia não teve nada a ver com o ataque aos computadores do Partido Democrata durante a campanha eleitoral de 2016, afirmou um advogado de Assange.

A alegação foi feita num tribunal do Reino Unido, onde Assange luta contra um pedido de extradição feito pelos Estados Unidos, onde ele é acusado de roubar documentos do Pentágono e do Departamento de Estado.

Durante a campanha de 2016, o serviço secreto militar da Rússia (GRU) invadiu servidores do diretório nacional do Partido Democrata e o WikiLeaks divulgou as informações, que abalaram a candidatura da ex-secretária de Estado Hillary Clinton e favoreceram Trump.

O escândalo chamado de Russiagate foi confirmado pela investigação do procurador especial Robert Mueller. O inquérito não encontrou provas de conluio da campanha de Trump com a manobra, apesar de Trump ter pedido em palanques para a Rússia descobrir os e-mails de uma conta privada que Hillary usou irresponsavelmente quando era chefe da diplomacia americana. Trump chegou a dizer que amava o WikiLeaks.

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