O presidente Donald Trump ofereceu indulto ao anarquista australiano Julian Assange, fundador do WikiLeaks, que pirateia dados de governos e empresas, desde que ele declarasse que a Rússia não teve nada a ver com o ataque aos computadores do Partido Democrata durante a campanha eleitoral de 2016, afirmou um advogado de Assange.
A alegação foi feita num tribunal do Reino Unido, onde Assange luta contra um pedido de extradição feito pelos Estados Unidos, onde ele é acusado de roubar documentos do Pentágono e do Departamento de Estado.
Durante a campanha de 2016, o serviço secreto militar da Rússia (GRU) invadiu servidores do diretório nacional do Partido Democrata e o WikiLeaks divulgou as informações, que abalaram a candidatura da ex-secretária de Estado Hillary Clinton e favoreceram Trump.
O escândalo chamado de Russiagate foi confirmado pela investigação do procurador especial Robert Mueller. O inquérito não encontrou provas de conluio da campanha de Trump com a manobra, apesar de Trump ter pedido em palanques para a Rússia descobrir os e-mails de uma conta privada que Hillary usou irresponsavelmente quando era chefe da diplomacia americana. Trump chegou a dizer que amava o WikiLeaks.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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