"Unidades do Exército da Síria completaram operações para desmontar explosivos e minas terrestres deixadas por terroristas na cidade de Sarakeb depois de serem expulsos", informou a agência oficial de notícias SANA.
Era a última cidade importante na rodovia M5 ainda em poder dos rebeldes do grupo jihadista Hayat Tahrir al-Sham (Comitê para a Libertação do Levante), ligado à rede terrorista Al Caeda. A Turquia, que apoia os rebeldes, tem quatro pontos de observação numa zona desmilitarizada que criou com a Rússia, que apoia o regime sírio.
Na semana passada, a Turquia enviou mais de mil veículos com reforços, de acordo com o Observatório Sírio dos Direitos Humanos, uma organização não governamental de oposição que monitora a guerra civil na Síria.
Depois de tomar Sarakeb, o Exército sírio seguiu em ofensiva rumo ao leste e conquistou mais cinco pequenas cidades ao longo da M5 perto da divisa com a província de Alepo. Não avançou para oeste em direção a Idlibe, capital da província do mesmo nome.
Diante das tensões, a Rússia e a Turquia marcaram uma reunião para discutir a situação de Idlibe. Desde 1º de dezembro, 590 mil pessoas fugiram de casa nas províncias de Alepo e Idlibe para escapar da ofensiva das forças leais a Assad contra os últimos redutos rebeldes.
Em quase nove anos, a guerra civil síria matou pelo menos 380 mil pessoas. Cerca de 5,5 milhões fugiram do país.
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