sexta-feira, 14 de fevereiro de 2020

Pressões variadas revelam limites da globalização

Depois de décadas de abertura comercial, com queda de tarifas e outras barreiras à movimentação de bens e serviços pressões políticas, econômicas, demográficas e tecnológicas estão reformatando a globalização da economia. Esta tendência deve se acentuar ao longo da década. 

A globalização veio para ficar, a não ser que haja uma catástrofe em grande escala. A complexidade das cadeias produtivas vai continuar, mas vai haver movimentos para fortalecer as cadeias produtivas locais e regionais, e um aumento do comércio intrarregional. 

Os grandes acordos comerciais são complexos e inflexíveis. Estão sendo substituídos por acordos bilaterais ou com poucos países. 

Durante décadas, desde o fim da Segunda Guerra Mundial, os Estados Unidos construíram o sistema multilateral de comércio para promover a abertura comercial, inicialmente para evitar a volta da Grande Depressão dos anos 1930. 

Com a entrada da China na Organização Mundial do Comércio, a OMC, em 2001, entrou no jogo um concorrente fortíssimo, com baixo custo de produção. Isso ajudou a manter os juros e a inflação baixos, mas provocou forte erosão na renda dos trabalhadores dos países ricos que viram suas fábricas migrar para a China e outros países. Meu comentário:

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