A economia da Rússia avançou 1,3% no ano passado, noticiou hoje a agência oficial de estatísticas Rosstat, citada pelo jornal The Moscow Times. É a menor taxa de crescimento desde 2016. Em 2018, o avanço foi de 2,3%.
Sob pressão de choques externos, como os baixos preços do petróleo e as sanções internacionais por causa da intervenção militar na Ucrânia e da anexação ilegal da Crimeia, as oportunidades de crescimento são limitadas.
Para este ano, o governo prevê um crescimento de 1,7%, podendo chegar a 1,9%, a expectativa para o ano passado, se a situação melhorar. Os economistas numa expansão por causa do aumento do auxílio-maternidade anunciado pelo ditador Vladimir Putin para estimular a natalidade.
O governo também pode usar um fundo soberano de US$ 125 bilhões acumulados quando o petróleo estava em alta para incentivar o crescimento.
Putin quer a Rússia crescendo "acima da média mundial" para garantir que sua parcela da economia mundial não diminua. O país não conseguiu isso nos últimos sete anos. Nem deve conseguir neste ano, quando a expectativa é de um crescimento global de 3%.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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