Ao completar 100 dias no cargo, o jovem presidente Emmanuel Macron registra a maior queda de popularidade de um chefe da Estado da França. Em junho, quando seu partido República em Marcha conquistou maioria absoluta na Assembleia Nacional, Macron tinha o apoio de 64%. Hoje, só 36% estão satisfeitos com o presidente francês, enquanto 64% o desaprovam.
Na mesma pesquisa do Instituto Francês de Opinião Pública (Ifop), em julho, Macron tinha 54% a favor. Isso indica que a queda mais forte foi recente. Seu antecessor, François Hollande, chegou aos 100 dias com 46% de aprovação e 54% da rejeição.
A lua de mel foi rápida. O mais jovem líder francês desde o imperador Napoleão Bonaparte foi acusado de bonapartismo e perdeu apoio à direita ao discutir publicamente com o comandante-em-chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, general Pierre de Villiers, que criticou os cortes orçamentários e caiu.
Em setembro, depois da volta dos franceses das férias de verão no Hemisfério Norte, Macron terá de enfrentar os protestos dos sindicatos e das ruas contra sua proposta da reforma da Lei do Trabalho, que na França é maior do que a Bíblia. A reforma trabalhista foi uma das promessas de campanha de Macron.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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