A economia dos Estados Unidos gerou, em julho de 2017, 209 mil postos de trabalho a mais do que fechou, revelou hoje o Relatório de Emprego do Departamento do Trabalho. O índice de desemprego, medido em outra pesquisa, caiu de 4,4% para 4,3%. É o menor em 16 anos.
Nos primeiros sete meses do ano, o mercado de trabalho americano criou cerca de 1,3 milhão de empregos, mantendo o ritmo iniciado sete anos atrás, no governo Barack Obama. O emprego não cai desde outubro de 2010. São seis anos e dez meses de expansão.
A média dos últimos três meses foi de 195 mil novos empregos. Os dados de maio e junho foram revisados para cima, com mais 2 mil vagas. Os salários mantiveram a alta anual de 2,5%.
O índice de participação no mercado de trabalho de pessoas entre 25 e 54 anos subiu para 78,5%, aproximando-se dos 80,3% de janeiro de 2007, antes do início da Grande Recessão.
Durante a campanha eleitoral, o presidente Donald Trump havia acusado o relatório de fraudulento, feito sob medida para ajudar sua adversária, a ex-secretária de Estado Hillary Clinton. Agora, festejou o resultado e tentou reivindicar a glória, alegando que seu governo está aumentando o crescimento, mas os números não confirmam isso.
Trump também se vangloria da alta da Bolsa de Valores de Nova York desde sua posse. Nos primeiros seis meses de governo, o Índice Dow Jones subiu 9%, bem menos do que sob Obama (22,6%) e George Herbert Walker Bush, o pai (20,1%).
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
sexta-feira, 4 de agosto de 2017
EUA tiveram saldo de 209 mil novos empregos em julho
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