Depois de ficar em silêncio durante dois dias, sob intensa pressão dentro de seu próprio partido, Trump responsabilizou ontem grupos de extrema direita e citou nominalmente a organização do Ku Klux Klan e os supremacistas brancos. Voltou atrás hoje para incluir o que chamou de extrema esquerda.
"Penso que há culpa dos dois lados", declarou o presidente em entrevista na Trump Tower, sua residência particular em Nova York. "Você tinha de um lado um grupo que era ruim e do outro lado um grupo que também era violento e ninguém quer dizer isso, mas eu vou dizer agora. Você tinha um grupo do outro lado que não tinha permissão [para protestar] e saiu atacando. Eles foram muito violentos."
Sempre rápido ao atacar inimigos reais ou imaginários e a denunciar terroristas islâmicos, desta vez o presidente justificou a demora de dois dias para culpar os supremacistas brancos com base na cautela: "Antes de fazer uma declaração, preciso saber dos fatos." Ele não chamou o jovem que jogou um carro contra manifestantes antifascistas de terrorista.
No sábado, o presidente afirmou: "Condenamos nos termos mais fortes possíveis esta demonstração escandalosa de ódio, violência e intolerância de muitos lados." E repetiu: "muitos lados".
Desde então, quatro altos dirigentes industriais deixaram o Conselho Manufatureiro Americano, um órgão cosultivo da Casa Branca. Raivoso, Trump disse que eles saíram do governo "porque não estão levando seu trabalho a sério em relação a este país. Estão saindo constrangidos porque fabricam seus produtos no exterior."
Em seguida, o presidente argumentou que muitos manifestantes não eram neonazistas, estavam lá simplesmente protestando contra a remoção da estátua do general Robert Lee, comandante militar dos estados do Sul que lutaram para manter a escravidão e dividir os EUA na Guerra da Secessão (1861-65), o pior conflito armado da história do país, com mais de 600 mil mortes.
"Eu condenei os neonazistas", alegou Trump. "Condenei vários grupos diferentes. Mas nem todas aquelas pessoas eram neonazistas, acreditem em mim. Nem todas aquelas pessoas eram supremacistas brancos, em nenhuma medida. Aquelas pessoas estavam lá porque decidiram protestar contra a retirada da estátua de Robert Lee."
Trump questionou a remoção dos símbolos da Confederação, que lutou contra as forças abolicionistas da União, liderada pelo presidente Abraham Lincoln, dizendo que os presidentes e fundadores dos EUA George Washington e Thomas Jefferon tinham escravos: "George Washington será o próximo? Onde isso vai parar?"
Mais uma vez, o presidente acusou os jornalistas de distorcerem a realidade: "O que dizer da ultraesquerda que chegou atacando o que vocês chamam de ultradireita? O que dizer do fato que eles chegaram atacando com porretes na mão?"
Imediatamente, foi elogiado pelo ex-líder do KKK David Duke, que estava na manifestação neonazista em Charlottesville: "Obrigado, presidente Donald Trump, por sua honestidade e coragem ao dizer a verdade sobre Charlottesville e condenar os terroristas de esquerda."
Sempre rápido ao atacar inimigos reais ou imaginários e a denunciar terroristas islâmicos, desta vez o presidente justificou a demora de dois dias para culpar os supremacistas brancos com base na cautela: "Antes de fazer uma declaração, preciso saber dos fatos." Ele não chamou o jovem que jogou um carro contra manifestantes antifascistas de terrorista.
No sábado, o presidente afirmou: "Condenamos nos termos mais fortes possíveis esta demonstração escandalosa de ódio, violência e intolerância de muitos lados." E repetiu: "muitos lados".
Desde então, quatro altos dirigentes industriais deixaram o Conselho Manufatureiro Americano, um órgão cosultivo da Casa Branca. Raivoso, Trump disse que eles saíram do governo "porque não estão levando seu trabalho a sério em relação a este país. Estão saindo constrangidos porque fabricam seus produtos no exterior."
Em seguida, o presidente argumentou que muitos manifestantes não eram neonazistas, estavam lá simplesmente protestando contra a remoção da estátua do general Robert Lee, comandante militar dos estados do Sul que lutaram para manter a escravidão e dividir os EUA na Guerra da Secessão (1861-65), o pior conflito armado da história do país, com mais de 600 mil mortes.
"Eu condenei os neonazistas", alegou Trump. "Condenei vários grupos diferentes. Mas nem todas aquelas pessoas eram neonazistas, acreditem em mim. Nem todas aquelas pessoas eram supremacistas brancos, em nenhuma medida. Aquelas pessoas estavam lá porque decidiram protestar contra a retirada da estátua de Robert Lee."
Trump questionou a remoção dos símbolos da Confederação, que lutou contra as forças abolicionistas da União, liderada pelo presidente Abraham Lincoln, dizendo que os presidentes e fundadores dos EUA George Washington e Thomas Jefferon tinham escravos: "George Washington será o próximo? Onde isso vai parar?"
Mais uma vez, o presidente acusou os jornalistas de distorcerem a realidade: "O que dizer da ultraesquerda que chegou atacando o que vocês chamam de ultradireita? O que dizer do fato que eles chegaram atacando com porretes na mão?"
Imediatamente, foi elogiado pelo ex-líder do KKK David Duke, que estava na manifestação neonazista em Charlottesville: "Obrigado, presidente Donald Trump, por sua honestidade e coragem ao dizer a verdade sobre Charlottesville e condenar os terroristas de esquerda."
Nenhum comentário:
Postar um comentário