Em outra atitude personalista e narcisista, o presidente Donald Trump ameaça paralisar as atividades não essenciais do governo dos EUA, se o Congresso não aprovar verba para a construção de um muro na fronteira com o México no orçamento do ano fiscal que começa em 1º de outubro.
A bancada democrata promete não dar nenhum voto para financiar o muro, observa o jornal The New York Times. Também há relutância entre os republicanos.
Durante a campanha eleitoral e em comícios mesmo depois da posse, Trump afirmou que o México iria pagar pelo muro. Agora, insiste em colocar a conta no orçamento federal dos EUA.
Trump também precisa convencer o Congresso a aprovar um aumento do limite do teto de gastos do governo federal. Para a direita republicana, autorizar mais despesas públicas é um anátema.
Nas últimas semanas, o presidente pressionou os republicanos no Capitólio e ameaçou vários diretamente, como os senadores do Arizona. O senador John McCain votou contra a revogação do programa de saúde do governo Barack Obama. Foi o voto que faltou.
A animosidade do presidente com os deputados e senadores de seu próprio partido dificulta a aprovação de matérias consideradas importantes por Trump. Alguns analistas políticos entendem que ele age como um presidente independente, sem vínculos com partidos.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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