Com as sanções, cai drasticamente a capacidade da Venezuela e da PdVSA de captar recursos no mercado para refinanciar suas dívidas, aumentando o risco de calote. Até agora, apesar da crise econômica brutal, com queda de 30% no produto interno bruto, inflação prevista para 1.200% neste ano, desabastecimento de mais de 80% dos produtos básicos e 81% vivendo na pobreza, o governo não caloteou suas dívidas.
São as primeiras medidas contra a economia da Venezuela. Desde o início do ano, 30 altos funcionários venezuelanos foram alvo de sanções. Agora, ficaram fora das sanções os bônus de menos de 30 dias da dívida pública e os de menos de 90 dias da PdVSA, que assim poderá comercializar seus produtos.
"Estas medidas são cuidadosamente calibradas para negar à ditadura de Maduro uma fonte crítica de financiamento para manter o poder ilegítimo, proteger o sistema financeiro dos EUA de cumplicidade com a corrupção e o empobrecimento do povo venezuelano e permitir a assistência humanitária", declarou a Casa Branca.
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