A China, segunda maior economia do mundo, avançou no terceiro trimestre de 2016 num ritmo de 6,7% ao ano, mantendo-se dentro da meta oficial de 6,5%, anunciou hoje o governo central de Beijim.
Esse crescimento, no mesmo ritmo do primeiro e do segundo trimestres, de acordo com as estatísticas oficiais, foi atribuído ao aumento da oferta de crédito, ao aquecimento do mercado imobiliário e a outras medidas de estímulo adotadas para garantir o cumprimento da meta. Mas suscitou dúvidas de economistas independentes por manter a mesma taxa por três trimestres consecutivos.
Em contrapartida às medidas de estímulo, as reformas necessárias para reestruturar a economia do investimento e da exportação para o mercado interno e o setor de serviços são adiadas. Os problemas crônicos de excesso de capacidade e endividamento elevado das empresas não serão resolvidos, observa a economista Alicia Garcia Herrero, do banco Natixis, do grupo francês.
A produção industrial cresceu 6,1% em setembro, desacelerando-se em relação aos 6,3% de agosto. O investimento em capital fixo subiu 8,2% na comparação anual nos primeiros nove meses do ano. as vendas no varejo avançaram 10, 7% no embalo de um corte de impostos sobre a venda de veículos.
O mercado imobiliário das grandes cidades é hoje uma das maiores preocupações. Em algumas, os preços subiram 40% num ano. Em mais de 20 cidades, as autoridades municipais introduziram restrições para conter a especulação imobiliária.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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