Um dia depois da morte 12 soldados do Exército, a Força Aérea do Egito bombardeou hoje durante três horas posições da milícia terrorista Estado Islâmico do Iraque e do Levante na província do Sinai do Norte, anunciaram as Forças Armadas egípcias.
O Estado Islâmico assumiu a responsabilidade pelo assalto de ontem a um posto de controle militar próximo da cidade de Bir al-Abd. Foi o primeiro grande ataque na região central da Península do Sinai. Até agora, a região havia sido poupada da "guerra santa" intensificada desde o golpe de 3 de julho de 2013 contra o presidente Mohamed Mursi e o governo da Irmandade Muçulmana.
A milícia jihadista se vangloriou de ter matado 20 soldados sem sofrer nenhuma perda, enquanto os militares egípcios disseram ter matado 15 milicianos. Um pequeno grupo que havia tempo fazia uma rebelião armada contra o governo do Cairo jurou lealdade ao califa Abu Baker al-Baghdadi e passou a se apresentar como a Província do Sinai do Estado Islâmico.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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Um comentário:
Três horas é muito tempo. e ainda dentro do próprio Egito. política de terra arrasada é um pouco estranho para um país adota-la.
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