Apesar da derrota do acordo de paz negociado pelo governo colombiano e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) por pequena margem no referendo de ontem, o país hoje está mais perto da paz. Ninguém pensa em recomeçar a guerra civil.
No dia seguinte, o presidente Juan Manuel Santos reafirmou o compromisso do governo com o cessar-fogo permanente e a paz. As FARC fizeram o mesmo, insistindo que também estão comprometidas com o processo de paz.
O líder da campanha do não, o ex-presidente e agora senador Álvaro Uribe (2002-10), apresentou hoje suas condições para a paz: anistia aos guerrilheiros não condenados e "alívio judicial" para soldados e policias das Forças Armadas que tenham cometido crimes de guerra, informa o jornal El Espectador.
"Pedimos que não haja violência, proteção para as FARC e que cessem todos os delitos", declarou Uribe no calor da vitória.
Uribe, seu aliado e senador Iván Duque, o ex-presidente conservador Andrés Pastrana e o ex-procurador Alejando Ordóñez foram os grandes vencedores.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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