A economia dos Estados Unidos superou a expectativa do mercado e cresceu no terceiro trimestre de 2016 num ritmo de 2,9% ao ano, bem acima do 1,4% do trimestre anterior, aliviando os temores de estagnação e recessão. Os analistas esperavam 2,6%.
O crescimento mais forte em dois anos foi atribuído a um aumento das exportações e dos estoques. A alta no consumo doméstico foi mais fraca.
Para o economista Joseph Brusuelas, da empresa de consultoria RSM US, "não houve uma abertura de novas vias de crescimento, mas uma retomada forte depois de um início de ano fraco."
A retomada favorece a candidata democrata à Casa Branca, a ex-secretária de Estado Hillary Clinton, que defende o governo Barack Obama. O candidato republicano, o magnata imobiliário Donald Trump, faz campanha prometendo "tornar a América grande de novo", como se os EUA não fossem a maior economia do mundo.
Os EUA saíram da recessão no segundo semestre de 2009, mas o crescimento desde então fica numa média de 2% ao ano. É a expansão mais fraca desde 1949.
"A aceleração do crescimento no terceiro trimestre, assim como a contínua melhora no mercado de trabalho e sinais de inflação mais alta" devem levar o Comitê de Mercado Aberto da Reserva Federal, o comitê de política monetária do banco central americano, a elevar a taxa de juros em dezembro, previu a empresa PNC Financial Services, citada pelo jornal impresso de maior circulação do país, The Wall Street Journal.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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