Entre os vários plebiscitos a serem realizados paralelamente às eleições de 8 de novembro nos Estados Unidos, cinco estados vão decidir se legalizam o uso recreativo da maconha, a exemplo do que fizeram o Alasca, o Colorado, o Oregon, o estado de Washington e o Distrito de Colúmbia. Na maioria, as pesquisas indicam disputada apertada. Em Massachusetts, 55% disseram ser a favor da legalização na última pesquisa, informa a agência Reuters.
Cerca de 40% dos eleitores que devem votar são contra. É um avanço dos defensores da legalização. Na pesquisa anterior, feita no mês passado, 50% foram a favor e 45% contra.
Se a proposta for aprovada, a partir de dezembro, a maconha será liberada para maiores de 21 anos. A margem de erro da pesquisa é de 4,4%. Cerca de 84% declararam não se preocupar se os usuários fumarem a droga dentro de casa, enquanto 64% são contra o consumo em espaços públicos.
Além da Massachusetts, a legalização da maconha será decidida nas urnas no Arizona, na Califórnia, no Maine e em Nevada. Nos estados onde foi liberada e no Uruguai, o primeiro país do mundo a legalizar o uso recreativo da droga, não houve explosão do consumo nem aumento da violência.
Ao contrário, diminuíram os crimes ligados ao tráfico de drogas. No Uruguai, não houve mais nenhum caso de homicídio ligado ao tráfico.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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