Cerca de 50% dos habitantes da China estão dispostos a aceitar um crescimento econômico mais lento em troca de um ar menos poluído, indica uma sondagem do Centro de Pesquisas Pew, dos Estados Unidos. De outra parte, 24% disseram que a poluição é o preço a pagar por uma economia mais forte.
Com o mais rápido crescimento econômico da história da humanidade nos últimos 30 anos, sob a ditadura do Partido Comunista, a China negligenciou a questão ambiental. Tornou-se o país mais poluidor da atmosfera.
A geração de energia é feita principalmente com carvão e desde a era de Mao Tsé-tung no poder (1949-76) as fábricas foram instaladas dentro das grandes cidades para ficarem próximas dos trabalhadores. É tanta poluição que chega até o vale central da Califórnia, na costa leste dos Estados Unidos.
Durante a Olimpíada de Beijim, em 2008, a indústria da capital chinesa parou para melhorar a qualidade do ar.
No ano passado, um estudo do grupo de estudos Berkeley Earth conclui que 4 mil pessoas morrem por dia na China por causa da poluição ambiental. Durante o estudo, realizado de 5 de abril de 2014 a 5 de abril de 2015, 92% dos 1,38 bilhão de chineses respiraram ar sujo durante pelo menos 120 horas.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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