A candidata do Partido Democrata à Presidência dos Estados Unidos, a ex-secretária de Estado e ex-primeira-dama Hillary Clinton, tem uma ampla vantagem sobre seu adversário do Partido Republicano, o magnata imobiliário Donald Trump, no eleitorado jovem, indica uma pesquisa da Universidade de Harvard divulgada hoje.
Entre os jovens de 18 a 29 anos com tendência a votar até 8 de novembro de 2016, 49% pretendem votar em Hillary Clinton, que pode ser a primeira mulher a presidir os EUA. Só 21% planejam votar em Donald Trump, que ofendeu mulheres e minorias durante toda a campanha, criando uma imagem negativa, enquanto 14% optaram pelo libertário Gary Johnson e 5% pela ecologista Jill Stein.
Nesta altura da campanha em 2012, o presidente Barack Obama estava muito à frente do desafiante Mitt Romney, mas a vantagem era muito menor.
Nas pesquisas nacionais, Hillary lidera em todas as faixas da idade, mas por margens muito menores, de um a 13 pontos percentuais. Só numa, do jornal Los Angeles Times e da Universidade do Sul da Califórnia (USC), Trump está à frente, por 1%, dentro da margem de erro.
Na média das pesquisas feitas pela empresa Real Clear Politics, Hillary tem 48,4% contra 42,8% para Trump, que hoje inaugura um hotel de sua rede em Washington para usar como propaganda de seu duvidoso talento empresarial.
Em entrevista à CNN, depois de xingar a repórter por ter perguntado se a inauguração era um evento de campanha disfarçado, o bilionário afirmou que o hotel foi concluído antes do prazo e a um custo menor do que orçado inicialmente - e prometeu levar o talento para negócios e a eficiência para Washington.
Pelos cálculos do sítio FiveThirtyEight, do matemático Nate Silver, que acertou o resultado das duas últimas eleições presidenciais, a democrata tem hoje 84,4% de chance de conquistar a Casa Branca contra 15,6% para o republicano.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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