O índice de preços ao consumidor da China registrou uma queda de 5,5% em outubro para 4,2% ao ano em novembro. É a menor taxa anual em dois anos, depois de um pico de 6,5% ao ano em julho. Na comparação mensal, houve deflação de 0,2%, informa o jornal The Wall St. Journal.
Ao contrário do que apontava o índice de gerentes de compras, a produção industrial chinesa não diminuiu em novembro. Em bases anuais, registrou um avanço de 12,4%, o menor desde agosto de 2009, reporta a TV americana CNBC, especializada em noticiário econômico.
As vendas no varejo cresceram 17,3% em novembro na comparação, ficando um pouco acima dos 17,2% de outubro e superando a expectativa do mercado, que era de 16,9%.
Nos últimos trimestre, a segunda maior economia do mundo vem registrando taxas de crescimento menores. Em 2012, deve crescer menos de 9% pela primeira vez desde 2001.
Se por um lado isso indica desaceleração da economia e menos pressão de demanda sobre os preços, por outro significa que as autoridades chinesas têm mais condições de estimular o crescimento.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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