O novo acordo entraria em vigor em 2020. Até agora, o único pacto internacional para redução dos gases que agravam o efeito estufa é o Protocolo de Quioto, que expiraria em 2012. Foi prorrogado até 2017, mas só obriga os países desenvolvidos a emitir menos, e hoje China e Índia são o primeiro e terceiro maiores emissores.
Os Estados Unidos, maior poluidor mundial quando o Protocolo de Quioto foi assinado, em 1997, e segundo hoje, nunca ratificaram o protocolo. Exigem que qualquer novo acordo obrigue os grandes emergentes, como China, Índia e Brasil, a também se comprometer com a reduzir as emissões de gases de carbono.
É isso que ficou acordado em princípio em Durban. Mas, enquanto isso, Quioto ficou ainda mais esvaziado pela saída do Canadá, do Japão e da Rússia. Até 2020, só a União Europeia vai fazer um esforço efetivo para reduzir suas emissões de gases-estufa e representa apenas 11% a 14% do total global.
É isso que ficou acordado em princípio em Durban. Mas, enquanto isso, Quioto ficou ainda mais esvaziado pela saída do Canadá, do Japão e da Rússia. Até 2020, só a União Europeia vai fazer um esforço efetivo para reduzir suas emissões de gases-estufa e representa apenas 11% a 14% do total global.
A Conferência de Durban também aprovou a criação do Fundo do Clima Verde, com a meta de canalizar US$ 100 bilhões por ano de ajuda para países pobres enfrentar os efeitos da mudança do clima. Mas não disse de onde vai sair esse dinheiro. Fica na dependência do voluntarismo.
Mais uma vez, o Brasil tentou conciliar os interesses de países desenvolvidos e em desenvolvimento. A posição conjunta dos grandes emergentes do grupo BASIC (Brasil, África do Sul, Índia e China) foi fundamental para evitar um fracasso total em Durban. Os EUA eram os países mais relutantes.
Com o mundo em plena crise econômica, não há clima para concessões importantes em negociações de meio ambiente. O desafio agora é articular um acordo significativo até 2015.
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