Os Estados Unidos acreditam que o Lebanese Canadian Bank é um instrumento de lavagem de dinheiro da milícia fundamentalista xiita Hesbolá (Partido de Deus), inclusive do tráfico de cocaína, o que teria criado laços do grupo com as máfias da Colômbia e do México.
Durante anos, o Hesbolá teria recebido cerca de US$ 200 milhões por ano de seus patrocinadores tradicionais, o Irã e a Síria. Essa ajuda diminuiu com as sanções internacionais contra o programa nuclear iraniano e a revolta popular síria, que já dura nove meses.
"A habilidade de grupos terroristas como o Hesbolá de se financiar com recursos do crime organizado é o novo desafio do mundo pós-11 de setembro" de 2001, observa Derek Maltz, da Agência de Repressão às Drogas dos EUA (DEA), citado pelo jornal The New York Times.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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