Duas explosões de carros-bomba mataram 44 ontem em Damasco. Outras 166 pessoas saíram feridas. Os alvos eram prédios das forças de segurança. A ditadura síria acusou a rede terrorista Al Caeda.
Em Nova York, o Conselho de Segurança das Nações Unidas discute uma resolução para impor um embargo à venda de armas à Síria.
Enquanto a Europa e os Estados Unidos querem responsabilizar a ditadura de Bachar Assad, a Rússia insiste em também acusar os rebeldes que há nove meses lutam pela liberalização do regime.
"Se exigirem a retirada de toda referência à oposição extremista, não vai dar", advertiu o embaixador russo na ONU, Vitaly Churkin. Ele também rejeita o boicote à venda de armas. "Como vimos na Líbia, um embargo significa que não podemos fornecer armas ao governo, mas todos os outros podem armar os rebeldes", reportou a agência de notícias Reuters.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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