Para estimular as economias dos 17 países da Zona do Euro, abaladas pela crise das dívidas públicas e ameaçadas pela volta da recessão, o Banco Central da Europa cortou hoje sua taxa básica de juros de 1,25% para 1% ao ano, que volta ao menor nível de sua história, onde ficou de 2009 até o início de 2011.
Desde que o novo presidente do BCE, Mario Draghi, assumiu o cargo, em novembro, deixou claro que pretendia reverter os aumentos de juros adotados em abril e julho deste ano, enquanto os líderes políticos do continente buscam soluções definitivas para a crise.
O novo plano articulado pela França e a Alemanha será apresentado hoje e amanhã numa reunião de cúpula da União Europeia, em Bruxelas, na Bélgica. Deve incluir mudanças nos tratados constitutivos da UE e dar mais poderes ao BCE, a única instituição comum a toda a Eurozona.
Hoje o banco anunciou ainda que suas linhas de crédito para os bancos vão passar a oferecer empréstimos por 24 a 36 meses. Até agora, só emprestavam pelo prazo máximo de 13 meses.
Em Londres, o Banco da Inglaterra deixou sua taxa básica de juros inalterada em 0,5% ao ano, informa o jornal The New York Times.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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