Ao ler uma nota do presidente Roberto Micheletti nesta noite na televisão de Honduras, o ministro das Relações Exteriores do governo golpista, Carlos López, admitiu dialogar com o presidente deposto, José Manuel Zelaya. Mas impôs uma condição: Zelaya precisa aceitar as eleições de 29 de novembro.
O presidente deposto voltou na última segunda-feira ao país, quase três meses depois do golpe de 28 de junho, período em que fez duas tentativas fracassadas de regressar. Ameaçado de prisão pela acusação de violar a Constituição ao tentar realizar um plebiscito para mudar a lei e permitir a própria reeleição, Zelaya se refugiou na Embaixada do Brasil em Tegucigalpa.
Depois que as forças de segurança hondurenhas cercaram a sede da representação brasileira e usaram gás lacrimogênio para dispersar milhares de manifestantes que apoiavam o presidente destituído, o Brasil convocou uma reunião de emergência do Conselho de Segurança das Nações Unidas para discutir a crise em Honduras e a ameaça à Embaixada do Brasil.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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