O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e a Organização Mundial da Saúde (OMS) iniciam a segunda etapa de uma campanha para reduzir a mortalidade infantil na Somália, um país arrasado por 18 anos de anarquia e guerra civil.
Mais de um milhão de crianças somalianas de menos de cinco anos foram vacinadas contra a paralisia infantil, a varíola, a difteria e o tétano na primeira etapa da campanha, lançada em 2008. Também foram imunizadas 800 mil mulheres em idade de ter filhos.
No ano passado, esse país da região conhecida como Chifre da África, no Nordeste do continente, sofreu as piores enchentes em décadas. Também é atingido por uma guerra civil entre o frágil governo provisório e milícias de fundamentalistas muçulmanos.
Uma em cada sete crianças somalianas morre antes de fazer cinco anos e uma em cada cinco passa fome.
Além da vacinação, as mães recebem sais para fazer soros de reidratação e tabletes para purificar.
A ONU estima que o total de necessitados na Somália subiu 77% só neste ano, superando 3,2 milhões de pessoas, mais de um terço da população total do país.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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