O governo golpista de Honduras acusou hoje o Brasil de ingerência nos assuntos internos hondurenhos e responsabilizou o país pela segurança do presidente deposto José Manuel Zelaya, refugiado na Embaixada Brasileira em Tegicigalpa, revelou ter iniciado "contatos com a sociedade hondurenha".
As primeiras tentativas de diálogo, feitas pelo arcebispo da capital, não deram certo. Mas os quatro candidatos à Presidência da República na eleição de 29 de novembro, diretamente interessados no fim da crise para não verem suas ambições frustradas, continuam coversando na esperança de negociar uma solução para a crise.
Micheletti reinstaurou o toque de recolher. Ele só admite deixar o cargo se Zelaya renunciar, dando lugar a um presidente provisório até que o eleito em 29 de novembro tome posse, o que está marcado para 27 de janeiro de 2010.
Zelaya, por sua vez, não abre mão de retornar à presidência.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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