segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Crise resgatou teoria econômica de Keynes

Com o emprego maciço de dinheiro público, de trilhões de dólares, para evitar uma segunda grande depressão, a crise econômia mundial ressuscitou as ideias do economista John Maynard Keynes, professor da Universidade de Cambridge, na Inglaterra.

Desde os anos 70, o keynesianismo parecia superado pelo monetarismo de Milton Friedman e da Faculdade de Economia da Universidade de Chicago, nos Estados Unidos, e suas teses sobre o Estado mínimo e o poder autorregulador do mercado.

A crise resgatou a proposta keynesiana de que o Estado deve intervir para estimular a produção, o emprego e o aumento da renda quando os agentes econômicos privados estão deprimidos.

Mas o debate entre keynesianos e monetaristas continua, como observa o economista Gregory Mankiw, professor da Universidade de Harvard, nos EUA, ao analisar o recém-lançado livro Keynes: the return of the master, de Robert Skidelsky, um dos maiores biógrafos do economista britânico.

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