Depois de um encontro da secretária de Estado americana, Hillary Clinton, com o presidente deposto de Honduras, José Manuel Zelaya, os Estados Unidos anunciaram a suspensão de toda a ajuda econômica ao governo golpista. Os golpistas reagiram acusando o governo Barack Obama de se alinhar com o presidente da Venezuela, Hugo Chávez.
"A secretária de Estado tomou uma decisão consistente com a legislação americana, reconhecendo a necessidade de medidas fortes à luz da contínua resistência do governo de fato de Honduras em aceitar o Acordo de São José e restaurar a democracia e a ordem constitucional em Honduras", declarou o secretário de Estado adjunto Philip Crowley.
Ele acrescentou que as eleições de 29 de novembro não serão reconhecidas e que Honduras não vai reatar as boas relações com os EUA e o resto do continente, se o presidente deposto não for reconduzido ao cargo.
Zelaya elogiou a decisão americana, dizendo que agora todos os países da Organização dos Estados Americanos (OEA) estão unidos no repúdio ao golpe de 28 de junho.
Em Tegucigalpa, Elvin Santos, candidato presidencial do Partido Liberal, de Zelaya, pediu ao líder deposto e à sociedade internacional que reconheçam
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