O presidente Barack Obama iniciou hoje pela Arábia Saudita uma viagem destinada a reconstruir as relações dos Estados Unidos com os países árabes.
É o primeiro presidente americano com nome árabe, Barack Hussein Obama, e o primeiro a visitar a Arábia Saudita, terra das cidades sagradas muçulmanas de Meca e Medina. Obama, que morou no maior país muçulmano do mundo, a Indonésia, quer mostrar que ele não é inimigo nem o país que o levou à presidência.
Amanhã, no Egito, o presidente americano faz um discurso sobre a paz no Oriente Médio, deixando para trás as políticas do governo George W. Bush de guerra contra o terror e mudança de regime.
Hoje, Obama pediu conselhos ao sultão Abdullah, da Arábia Saudita, um aliado estratégico e grande fornecedor de petróleo aos EUA há mais de 70 anos. Eles também discutiram outros problemas da região, como o Líbano, o Iraque e o programa nuclear do Irã.
Em mensagens divulgadas na Internet, os líderes da rede terrorista Al Caeda, o egípcio Ayman al-Zawahiri e o saudita Ossama ben Laden, repudiaram a visita de Obama, acusando-o de hostilizar os muçulmanos ao reforçar o contingente de soldados americanos no Afeganistão e pressionar o Paquistão a atacar os talebã paquistaneses.
Ben Laden disse que os americanos vão pagar por isso.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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