Pelo menos cinco pessoas foram feridas a faca por volta das 14 horas de hoje pela hora local (11h em Brasília) na região da Ponte de Londres, no centro da capital do Reino Unido. Duas morreram. Cidadãos que estavam na ponte dominaram o agressor.
A polícia do centro financeiro da cidade reagiu rapidamente e baleou o terrorista quando percebeu que ele poderia carregar explosivos junto ao corpo. Mas o colete para suicídio como homem-bomba era falso.
Uma testemunha ouvida pela rádio e televisão pública BBC contou que "estava num ônibus na Ponte de Londres quando o motorista freou bruscamente porque pessoas corriam na ponte. Vi que várias pessoas se batiam e percebi que era a polícia tentando controlar um homem grande barbudo. Eu estava com meu bebê e me escondi atrás da escada dos fundos. Em seguida, ouvi duas detonações e pensei que eram tiros."
Logo depois, ela viu "um homem caído no chão. Ele tinha uma veste sob um manto. Não sei se era um colete a prova de bala ou uma espécie de veste explosiva. (...) Houve pânico dentro do ônibus."
Tanto o primeiro-ministro Boris Johnson quanto o líder da oposição, Jeremy Corbyn agradeceram à reação rápida da Polícia Metropolitana da Grande Londres, um braço da Scotland Yard.
O país está em campanha para as eleições gerais de 12 de dezembro e o terrorismo dos extremistas muçulmanos é mais um tema candente para a campanha, que gira em torno da Brexit, a saída britânica da União Europeia.
No mundo inteiro, as autoridades esperam retaliações da organização terrorista Estado Islâmico pela morte de seu líder, Abu Baker al-Baghdadi, em 26 de outubro deste ano, numa operação militar dos Estados Unidos na Síria.
Mais tarde, a polícia identificou o terrorista como Usman Khan, que havia sido condenado por uma conspiração para explodir bombas em Londres e estava em liberdade condicional com tornozeleira.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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