Dos 65 países onde a pesquisa foi realizada, em 33 houve declínio da liberdade na Internet. O recuo foi maior no Brasil, em Bangladesh, no Casaquistão e no Zimbábue.
A revolução tecnológica gerou um autoritarismo digital. Governos autoritários vigiam os cidadãos nas redes sociais.
Em 47 dos 65 países examinados, houve prisões por divulgar “conteúdo político, social ou religioso” que desagradou aos donos do poder.
O mundo tem hoje 7 bilhões 742 milhões de pessoas. Quase metade, 3 bilhões e 800 milhões, tem acesso à Internet. Mas isto não as torna mais livres. Do universo da pesquisa:
• 71% vivem
em países onde pessoas foram presas por divulgar conteúdo político, social ou
religioso;
• 65% vivem
em países onde pessoas foram atacadas e até mortas por suas atividades on-line;
• 59% vivem
em países onde autoridades usaram comentaristas a favor do governo para manipular
as discussões;
• 56% vivem
em países onde existe censura na rede;
• 46% vivem
em países onde governos desligaram a Internet e cortaram as telecomunicações
por telefone por motivos políticos; e
• 46% vivem
em países onde o acesso às redes sociais é restrito temporária ou
permanentemente.
A desinformação
sempre foi uma arma da luta política, mas o impacto hoje é muitíssimo maior. Em
38 dos 65 países estudados, líderes políticos empregam indivíduos para formar sub-repticiamente
a opinião na rede.
Em muitos países, a ascensão do populismo e do extremismo de extrema direita coincidiu com o surgimento de matilhas virtuais hiperpartidárias que incluem tanto usuários autênticos quando contas falsas e robôs, constata o relatório intitulado A Crise das Redes Sociais. Meu comentário:
Em muitos países, a ascensão do populismo e do extremismo de extrema direita coincidiu com o surgimento de matilhas virtuais hiperpartidárias que incluem tanto usuários autênticos quando contas falsas e robôs, constata o relatório intitulado A Crise das Redes Sociais. Meu comentário:
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