É mais um desafio iraniano ao acordo assinado em 2015 com todas as grandes potências do Conselho de Segurança das Nações (Estados Unidos, China, França, Reino Unido e Rússia) e mais a Alemanha para congelar a parte militar do programa nuclear do Irã por dez anos.
O presidente Donald Trump abandonou o acordo em 8 de maio
de 2018 e declarou uma guerra econômica tentando sufocar a economia iraniana e
impedir o país de exportar petróleo. As exportações de petróleo iranianas caíram
de 3 milhões para 600 mil barris por dia. A moeda iraniana, o rial, perdeu
metade do valor.
Para pressionar os outros países a aliviar de alguma forma a
pressão sobre a economia do Irã, o regime fundamentalista iraniano voltou a
enriquecer urânio além dos limites previstos no acordo.
Desde maio, a Guarda
Revolucionária atacou pelo menos seis navios no Golfo Pérsico, uma milícia do Iêmen
financiada pelo Irã assumiu a responsabilidade por um ataque contra instalações
de petróleo da Arábia Saudita. O objetivo é romper o cerco da guerra econômica
de Trump.
O novo
desafio é lançado em 4 de novembro, quando faz 40 anos da ocupação da embaixada
dos Estados Unidos em Teerã por guardas revolucionários, que tomaram 52
americanos como reféns por 444 dias.
O então presidente americano, Jimmy
Carter, autorizou uma operação de resgate. A Operação Garra de Águia fracassou
com areia do deserto entrando em helicópteros dos Estados Unidos e a morte de
oito soldados americanos e um civil iraniano.
A crise dos reféns no Irã foi um
fator importante para a derrota de Carter para Ronald Reagan, em novembro de 1980.
Eles foram libertados minutos depois da posse de Reagan. Meu comentário:
Nenhum comentário:
Postar um comentário