segunda-feira, 11 de novembro de 2019

Morales vai para o México deixando vácuo de poder na Bolívia

O presidente Evo Morales aceitou asilo político do México e deixou hoje a Bolívia depois de renunciar ontem, junto com o vice-presidente Álvaro García Linera, o presidente da Câmara, Victor Borda, e a presidente do Senado, Adriana Salvatierra. Esta renúncia coletiva deixou o país acéfalo e um vácuo de poder. Foi uma aposta no caos.

Depois de 13 anos e 10 meses no poder, Juan Evo Morales Ayma, o primeiro presidente indígena da história da Bolívia, um país com maioria de índios e mestiços, renunciou ontem sob pressão de 20 dias de manifestações de protestos contra uma fraude eleitoral e um empurrão final do comandante das Forças Armadas, general Williams Kaliman.

Hoje à tarde, o ministro das Relações do Exteriores do México, Marcelo Ebrard, anunciou que o país vai receber Evo Morales como asilado político. O chanceler mexicano justificou a decisão alegando que a vida e a integridade de Morales correm perigo e que ele renunciou para evitar uma guerra civil na Bolívia. 

Ebrard afirmou que “houve um golpe porque o comandante do Exército pediu a renúncia do presidente.” Meu comentário:

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