sexta-feira, 1 de novembro de 2019

Segurança nacional e direitos humanos complicam negociação EUA-China

O governo Donald Trump inclui a segurança nacional e direitos humanos nas negociações para acabar com a guerra comercial com a China. Mas estas questões podem acirrar ainda mais o conflito, parte de uma competição estratégica pela supremacia mundial, observa a empresa de consultoria e análise estratégica Stratfor.

Os Estados Unidos e China procuram um novo lugar para o presidente Donald Trump e o ditador Xi Jinping assinarem um acordo preliminar, depois que o Chile desistiu de realizar a reunião de cúpula do fórum de Cooperação da Ásia e do Pacífico, a APEC, antes marcada para 16 e 17 de novembro. Uma das principais dúvidas é se o governo Trump vai incluir questões não econômicas na barganha.

O caso mais notório é o da companhia chinesa Huawei, a maior fabricante mundial de equipamentos de telecomunicações, acusada pela Casa Branca de fazer espionagem para o regime comunista chinês. Há uma concorrência tecnológica no meio da guerra comercial e acusações de que empresas chinesas e ocidentais colaboram com o autoritarismo digital da ditadura militar da China.

De Hong Kong, onde há cinco meses manifestações de rua defendem a liberdade e a democracia, à província de Xinjiang, onde o regime comunista mantém um milhão de muçulmanos em campos de reeducação, as questões políticas reduzem a margem de manobra dos negociadores e alimentam os falcões das duas partes.

Com esta politização do comércio entre as duas maiores economias do mundo, pode aumentar a lista negra de companhias chinesas de alta tecnologia proibidas de fazer negócios com os EUA. Meu comentário:

Nenhum comentário: