Os Estados Unidos e China procuram um novo lugar para o presidente Donald Trump e o ditador Xi Jinping assinarem um acordo preliminar, depois que o Chile desistiu de realizar a reunião de cúpula do fórum de Cooperação da Ásia e do Pacífico, a APEC, antes marcada para 16 e 17 de novembro. Uma das principais dúvidas é se o governo Trump vai incluir questões não econômicas na barganha.
O caso mais notório é o da companhia chinesa Huawei, a maior fabricante mundial de equipamentos de telecomunicações, acusada pela Casa Branca de fazer espionagem para o regime comunista chinês. Há uma concorrência tecnológica no meio da guerra comercial e acusações de que empresas chinesas e ocidentais colaboram com o autoritarismo digital da ditadura militar da China.
De Hong Kong, onde há cinco meses manifestações de rua defendem a liberdade e a democracia, à província de Xinjiang, onde o regime comunista mantém um milhão de muçulmanos em campos de reeducação, as questões políticas reduzem a margem de manobra dos negociadores e alimentam os falcões das duas partes.
Com esta politização do comércio entre as duas maiores economias do mundo, pode aumentar a lista negra de companhias chinesas de alta tecnologia proibidas de fazer negócios com os EUA. Meu comentário:
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