A fronteira demarca a divisão política e militar, mas não define as relações econômicas e culturais, observa um ensaio da empresa de consultoria e análise estratégica americana Stratfor. Onde há tamanha integração econômica e cultural, sempre há movimento de pessoas.
Os EUA são um país construído por imigrantes. A migração veio em ondas. Por razões políticas, econômicas e religiosas, milhões acreditaram na promessa de uma vida melhor, de construir uma Nova Jerusalém no Novo Mundo.
Os peregrinos do navio
May Flower, que chegaram em 1620, fugiam das guerras religiosas na Europa. Os centro-americanos
que formam caravanas hoje fogem da miséria e da violência criminal em seus países
de origem.
Os EUA não seriam o que são sem a enorme contribuição dos
estrangeiros, hoje estigmatizados pelo ultranacionalismo e o isolacionismo de Trump,
ele mesmo descendente de alemães e escoceses. Sua presença foi inestimável na
construção do país. Mas cada nova onda de imigrantes provocou repúdio de quem já
estava lá.
A palavra imigrante tem dois sentidos. Serve para se referir aos
estrangeiros que vivem no país e às comunidades linguística e culturalmente
distintas que vivem nos Estados Unidos.
Na história
do país, houve os imigrantes voluntários da Europa e da Ásia e os africanos
levados como escravos. Os colonos europeus derrotaram e submeteram os índios,
que por sua vez haviam disputado o território com outras tribos. Meu comentário:
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