quinta-feira, 28 de novembro de 2019

México vai muito além da fronteira com os EUA

A fronteira entre os Estados Unidos e o México é um lugar de grande importância histórica, econômica, política e cultural que não pode ser dividido nem mesmo pelo muro proposto pelo presidente Donald Trump. 

A fronteira demarca a divisão política e militar, mas não define as relações econômicas e culturais, observa um ensaio da empresa de consultoria e análise estratégica americana Stratfor. Onde há tamanha integração econômica e cultural, sempre há movimento de pessoas. 

Os EUA são um país construído por imigrantes. A migração veio em ondas. Por razões políticas, econômicas e religiosas, milhões acreditaram na promessa de uma vida melhor, de construir uma Nova Jerusalém no Novo Mundo.

Os peregrinos do navio May Flower, que chegaram em 1620, fugiam das guerras religiosas na Europa. Os centro-americanos que formam caravanas hoje fogem da miséria e da violência criminal em seus países de origem. 

Os EUA não seriam o que são sem a enorme contribuição dos estrangeiros, hoje estigmatizados pelo ultranacionalismo e o isolacionismo de Trump, ele mesmo descendente de alemães e escoceses. Sua presença foi inestimável na construção do país. Mas cada nova onda de imigrantes provocou repúdio de quem já estava lá. 

A palavra imigrante tem dois sentidos. Serve para se referir aos estrangeiros que vivem no país e às comunidades linguística e culturalmente distintas que vivem nos Estados Unidos.

Na história do país, houve os imigrantes voluntários da Europa e da Ásia e os africanos levados como escravos. Os colonos europeus derrotaram e submeteram os índios, que por sua vez haviam disputado o território com outras tribos. Meu comentário:

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