quarta-feira, 28 de junho de 2017

Supremo da Venezuela proíbe procuradora-geral de sair do país

Em mais uma medida autoritária e fascista da ditadura de Nicolás Maduro, o Tribunal Supremo de Justiça congelou as contas bancárias da procuradora-geral da República, Luisa Ortega Díaz, e a proibiu de deixar a Venezuela, informou o boletim de notícias Dolar Today.

O tribunal agiu a pedido do deputado chavista Pedro Carreño e marcou uma audiência com as partes para 4 de julho. Em nota, explicou a decisão: "As medidas cautelares tomadas pelo plenário para garantir o andamento do processo consistem no seguinte: proibição de saída do país da cidadã Luisa Ortega Díaz; proibição de alienar e gravar todos os seus bens; e congelar todas as suas contas bancárias.""

A procuradora-geral virou alvo de Maduro quando contestou a decisão do TSJ de assumir os poderes legislativos da Assembleia Nacional, dominada pela oposição, e limitar a imunidade parlamentar, que considerou uma "ruptura da ordem constitucional".

Luisa Ortega também rejeitou a convocação por Maduro de uma Assembleia Nacional Constituinte eleita indiretamente por entidades, chamando-a de "traição à memória de Hugo Chávez" e de sua Constituição da República Bolivarista da Venezuela.

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