Em mais uma medida autoritária e fascista da ditadura de Nicolás Maduro, o Tribunal Supremo de Justiça congelou as contas bancárias da procuradora-geral da República, Luisa Ortega Díaz, e a proibiu de deixar a Venezuela, informou o boletim de notícias Dolar Today.
O tribunal agiu a pedido do deputado chavista Pedro Carreño e marcou uma audiência com as partes para 4 de julho. Em nota, explicou a decisão: "As medidas cautelares tomadas pelo plenário para garantir o andamento do processo consistem no seguinte: proibição de saída do país da cidadã Luisa Ortega Díaz; proibição de alienar e gravar todos os seus bens; e congelar todas as suas contas bancárias.""
A procuradora-geral virou alvo de Maduro quando contestou a decisão do TSJ de assumir os poderes legislativos da Assembleia Nacional, dominada pela oposição, e limitar a imunidade parlamentar, que considerou uma "ruptura da ordem constitucional".
Luisa Ortega também rejeitou a convocação por Maduro de uma Assembleia Nacional Constituinte eleita indiretamente por entidades, chamando-a de "traição à memória de Hugo Chávez" e de sua Constituição da República Bolivarista da Venezuela.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
quarta-feira, 28 de junho de 2017
Supremo da Venezuela proíbe procuradora-geral de sair do país
Marcadores:
Assembleia Nacional,
Assembleia Nacional Constituinte,
Chavismo,
Ditadura,
Luisa Ortega Díaz,
Nicolás Maduro,
Pedro Carreño,
Tribunal Supremo de Justiça,
Venezuela
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário