Logo depois do anúncio do presidente Donald Trump retirando os Estados Unidos do Acordo de Paris sobre Mudança do Clima, o ex-presidente Barack Obama, que negociou o acordo, reagiu, criticando o sucessor por "rejeitar o futuro".
"As nações que ficarem no Acordo de Paris serão as nações que vão colher os benefícios em empresas e empregos. Eu acredito que os EUA deveriam estar à frente desde grupo", declarou o ex-presidente nas redes sociais.
"Mas mesmo na ausência de liderança americana, mesmo que este governo se junte a um pequeno grupo de nações que rejeitam o futuro, tenho confiança de que os estados, as cidades e as empresas vão se erguer e fazer ainda mais para liderar e ajudar a proteger as futuras gerações do único planeta que temos", acrescentou Obama.
Ao tirar os EUA do Acordo de Paris, assinado por 195 países e só rejeitado até hoje pela Nicarágua e pela Síria, Trump rompe mais uma vez com as políticas ambientais adotadas por Obama, prometendo, por exemplo, revigorar a indústria do carvão. Ninguém considera isso viável economicamente hoje, com o desenvolvimento de fontes renováveis como energia do sol e do vento.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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