A República em Marcha (ReM), partido do presidente Emmanuel Macron lidera as pesquisas sobre o primeiro turno das eleições parlamentares na França com cerca de 30% das preferências, mas 54% dos franceses entendem que ele errou ao manter o ministro Richard Ferrand, acusado de beneficiar parentes quando dirigia uma sociedade não lucrativa do sistema habitacional.
Ontem, a promotoria da cidade de Brest abriu inquérito sobre o ministro da Coesão dos Territórios e secretário-geral do partido de Macron com base nas revelações feitas em 24 de maio pelo jornal satírico Canard Enchaîné.
Quando dirigia a sociedade de poupança e empréstimo Mutuelles de Bretagne, alugou imóveis em Brest para sua mulher instalar um centro de saúde. A entidade pagou reformas para modernizar os prédios, elevando seu valor em 3 mil vezes.
Sob pressão, Macron passou o problema para o primeiro-ministro Édouard Philippe. Este repetiu que qualquer ministro que seja denunciado terá de deixar o governo. A opinião pública queria que já tivesse deixado.
O ministro da Justiça, François Bayrou, prepara um projeto de lei para combater a corrupção e o nepotismo na política francesa.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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