A Comissão Europeia, órgão executivo da União Europeia, deve anunciar nas próximas semanas uma multa recorde de até US$ 9 bilhões contra a empresa de informática Google por manipular seu mecanismo de busca de modo a favorecer seu próprio serviço de comparação de preços do comércio, revelou hoje o jornal americano The Wall Street Journal.
Pelas regras da UE, a multa pode chegar a 10% do faturamento anual da empresa, que foi de US$ 90,27 bilhões. O recorde anterior de multa por práticas monopolistas para prejudicar a concorrência era da fabricante de microchips Intel, de 2009, no valor de 1,06 bilhão (US$ 1,2 bilhão).
Além da multa, o Google pode ser obrigado a se desfazer de seu serviço de compras e ser acionado nas justiças por empresas que se considerem prejudicadas, ou ao menos colocar outros serviços de comparação de preços ao lado do seu.
A companhia jornalística News Corporation, editora dos jornais britânicos The Times e The Sun, reclamou formalmente à Comissão Europeia, alegando que suas notícias são colocadas em segundo plano pelo mecanismo de busca do Google.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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