A pedido de amigos preocupados com a saúde mental do príncipe Charles, sua amante de longa data, ligou para o herdeiro do trono do Reino Unido em 1986. O telefonema deflagrou o processo de divórcio de Charles e Diana, alega um novo livro recém publicado sobre Camilla Parker-Bowles, A Duquesa: a história não contada.
No livro, divulgado pouco a pouco pela imprensa britânica, a autora Penny Junor descreve a chamada como "uma ligação fatal": "Camilla estava lisonjeada, como qualquer um estaria, de saber que seria a única pessoa capaz de elevar o espírito do príncipe, mas era verdade", diz a citação publicada pelas Yahoo News.
"O que ele precisava era de alguém que estivesse a seu lado, que o compreendesse, não fizesse exigências nem fosse temperamental, que fosse quente e educada, que o fizesse se sentir seguro, levantasse sua moral, restaurasse sua confiança e o fizesse sorrir de novo", escreveu Penny Junior.
Charles "estava exausto depois de cinco anos tentando lidar com a insatisfação de Diana, triste com o fracasso tão espetacular e perigosamente deprimido", acrescentou a autora.
A ex-amante afirma que não estava interessada na época em restabelecer a relação rompida com o casamento dos príncipes. Depois do passo inicial, os telefonemas entre os dois se tornaram frequentes.
"Camilla trouxe Charles da beira do abismo e lhe deu força para enfrentar o mundo", sempre mais simpático à bela e adorável Diana.
"O que começou como amizade e um ombro amigo para chorar se transformou num poderoso caso de amor. Sim, ele sempre amou Camilla - de uma maneira talvez como se carrega a tocha do primeiro amor, mas levava as juras do casamento a sério e não pretendia reiniciar o caso. E se Camilla não tivesse feito a primeira ligação, talvez ele nunca tivesse feito.""
Penny Junor está sendo acusada de atacar a memória da princesa Diana pouco antes do 20º aniversário de sua morte trágica, em 31 de agosto de 1997.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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