As empresas privadas dos Estados Unidos contrataram 253 mil trabalhadores a mais do que demitiram no mês maio, acima da expectativa do mercado, e a queda no desemprego pressiona os salários para cima, anunciou hoje a empresa de consultoria e recursos humanos ADP, maior processadora de folhas de pagamento no país, noticiou a agência Reuters.
Os economistas ouvidos pela agência de notícias Reuters esperavam um saldo médio de 185 mil postos de trabalho, com previsões variando de 155 mil a 240 mil vagas. O dado de abril foi revisado para baixo, de 177 mil para 174 mil.
Com a maior economia do mundo crescendo cerca de 2% ao ano, a geração de 200 mil novos empregos por mês supera em muito o crescimento da força de trabalho. "A escassez de mão de obra está se tornando rapidamente na maior preocupação das empresas e isso só tende a piorar", observou o economista Mark Zandi, da empresa Moody's Analytics, que fez a pesquisa junto com a ADP.
Agora, os analistas consideram que há 95% de chance de que a Reserva Federal (Fed), o banco central dos EUA, aumente a taxa básica de juros na sua próxima reunião, em 13 e 14 de junho. O relatório oficial de emprego do Departamento do Trabalho sai amanhã. A expectativa é que o índice de desemprego permaneça inalterado em 4,4%.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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