A missão de paz das Nações Unidas e a comissão eleitoral da República Democrática do Congo tentam mediar um acordo entre governo e oposição para evitar uma explosão de violência quando for anunciado o resultado oficial da eleição presidencial neste país do coração da África.
Com 90% dos votos apurados, o presidente Joseph Kabila lidera com 49% contra 33% para o ex-primeiro-ministro Etienne Tshisekedi. A oposição já visou que não vai aceitar esse resultado. O anúncio oficial está previsto para 17h de hoje, pelo horário de Brasília.
Diante da ameaça de violência, a maior parte da capital está deserta, com muitas lojas e quiosques fechado e pouca gente circulando. A polícia de choque entrou em confronto com partidários de Tshisekedi, que exige a divulgação do resultado urna por urna.
Pelos cálculos da organização não governamental Human Rights Watch (Observatório ou Vigília dos Direitos Humanos), ao menos 18 pessoas foram mortas e mais de cem feridos. Atribui a maioria das mortes a soldados da guarda presidencial que estariam atirando indiscriminadamente contra os manifestantes.
Além da eleição presidencial, os congoleses estão escolhendo 500 parlamentares entre 18 mil candidatos, informa a TV pública britânica BBC.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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