O terremoto e as ondas gigantes que atingiram o Nordeste do Japão são a pior tragédia que o país enfrenta desde a Segunda Guerra Mundial, afirmou hoje o primeiro-ministro Naoto Kan. Ele disse que o Japão já passou por momentos difíceis e conseguiu construir uma sociedade próspera, rica e moderna.
No momento, o total oficial de mortos está em 1.353, mas o governo japonês admite que pode chegar a 10 mil. O prejuízo total para o Japão já é estimado em US$ 100 bilhões.
As autoridades lutam desesperadamente para evitar um acidente nuclear maior na usina atômica de Fukushima. Ontem, depois de uma explosão de vapor usado no resfriamento dos reatores, um reator foi inundado com água do mar.
Não houve explosão num reator, como no pior acidente nuclear da História, em Chernóbil, na Ucrânia, então parte da União Soviética, em 26 de abril de 1986. Como os reatores europeus, americanos e japoneses tem uma cobertura para conter possíveis vazamentos, não há risco de uma repetição de Chernóbil.
Um sério risco é a fusão do núcleo de um reator, como parcialmente aconteceu em Three Mile Island, na Pensilvânia, nos Estados Unidos, em 28 de março de 1979, causando vazamento de radioatividade.
Dois reatores correm risco de fusão.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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